
POR QUE AS ESCOLAS NÃO EVOLUEM?
Há pouco tempo li um texto de Rubens Alves que falava que o corpo humano, como ele mesmo chamou de hardware humano, não tinha suporte para mentes geniais, mentes que ele nomeou de software.
Isso foi válido para grandes pensadores, filósofos que são referenciais, grandes expoentes da música que sucumbiram à loucura, ou os vícios em tempos onde não havia a possibilidade de expansão de seus talentos. Hoje, o mundo girou e as mentes brilhantes continuam aflorando. Elas estão entre nós, nas nossas salas de aula, nos corredores das escolas, povoando seus pátios. São pessoas com possibilidades enormes de amplificação. A escola não consegue enquadrá-las mais nos mesmos moldes da escola do século XIX.
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A escola precisa aprender a se abrir ao novo e ao necessário tempo de mudança e transformação. Calendário, planejamento, aulas, aprendizagem, avaliação. Tudo precisa ser urgentemente reformulado.
Os estudantes não querem mais saber de cálculos matemáticos apenas, eles querem criar bancos comunitários. Eles criam aplicativos em que existe doação de tempo ocioso. São de fato seres geniais e convivem conosco – nós professores que temos dificuldade de ressignificar os nossos conteúdos não conseguimos sequer dourar a pílula do conhecimento o qual somos tão orgulhosos de deter.