
UM POUCO QUALIFICADO (NO AMOR)
Aquela vida que nos vendia o supérfluo nunca mais será a mesma e uma boa conversa que borda futuros é um bom esconderijo para os próximos dias.
O som da voz da minha filha dizendo “obrigada” por coisas singelas é a porção mais intensa de amor que conheço, o momento-lugar que me salva e me faz suportar.
Contar dias é o novo hábito nos dias que ganhamos de presente por não saber quantos dias temos, assim vivemos em família mais agarrados na vida, pois o movimento outrora em repouso anuncia a potência do acordar e colorir o que é possível.
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A gente habitando as fronteiras da casa descobre os lugares da gente que precisam de reforma, limpeza, decoração; e esse ir e vir nos espaços que nos guardam, mostram os detalhes de fora e intensificam os de dentro.
Poucas peças de roupa e um pedaço de pão nos revelam que ter é pouco importante naquilo que importa, o extraordinário em nós está em conferir sentido ao que precisamos para viver e cá entre nós, precisamos de muito pouco, um pouco que não nos roube a dignidade, que esteja além do simples contentamento de prazeres inferiores, um pouco simples, a felicidade de se saber pertencente a uma casa gestando as nossas essências, um pouco que, em amor, qualificamos.